segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais uma vez..

Eu queria lhes contar histórias bonitas, alegres e cheias de vida, mas a que segue é somente mais uma despedaçada..
Ele foi encontrado em meio ao sangue, nada de indícios ou qualquer pista, era apensar um corpo, corpo de um homem desconhecido e pouco simpático, ao seu lado apenas um bilhete escrito ''eu te amo'', letra bonita de computador, certamente quem o escreveu não queria que soubesse que fora ele, ou ela; o bilhete continha um perfume tão doce quanto enfático, uma mulher certamente muito corajosa e desafiadora, pensavam consigo os meros civis, inultimente diga-se de passagem, pois jamais imaginariam que alguém além deles estivesse investigando..
Ela os observava do alto, bem longe para ela, era o corpo de seu amado, morto agora, ela sabia não merecer isto, ela queria ter se deixado levar desta vez, ela pensava na próxima vez, como seria matar o amor
mais uma vez..

8 comentários:

  1. muito bom, bastante envolvente
    gostei x)

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  2. ambos resolvemos falar de morte no último post.

    ambos, sem apelar, sem sofrimento.

    não gosto de falar da morte, mas ela faz parte do cotidiano. tampouco conto com ela, mas mesmo assim sei que ela existe.

    parabéns! :)

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  3. se a morte pode matar o amor, pode este fazer a morte se apaixonar?

    obrigado pelo comentário! :)

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  4. Bem envolvente.
    O amor é a coerção fundamental dos fatores, não morre ou acaba, apenas se ausenta, some; então tomamos atitudes; "matamos" o amor. O tempo passa nossa visão se aprimora e outras bocas nossos labios tocam, caricias são trocadas, palavras lançadas, então ele retorna, sussurando bem baixinho:
    "O amor está vivo, o amor nunca podera morrer".

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  5. Despede-se de tua conciencia
    e vem por entre a cordilheira de sonhos
    na madrugada solida de solidão
    romper o silencio,desembanhar a dor
    de estar num tempo onde o amor secou a
    sua ultima gota de esperança,meio ao vento
    que varre a poeira do passado.

    vem discreta em prata cor flutuante e alva igual a lua
    com o calor que teus olhos traz ao primeiro
    encontro,com a verdade de teu aroma
    que poe-me em coma
    e ecoa em cada canto

    Na rua,o tempo corre na minha mente
    e seqüelas seqüentes borboletando
    no pavimento, e em meus pés nesse momento
    uma vontade sem errar de contigo dançar
    a valsa da vida sem medo...

    quanto tempo terá para dispertar
    e estar dentro do grito contido?
    deixando de lado a lucida regra
    regada pela lama que corpo chama?

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